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Nostalgia

O Tempo e as Lembranças da Faculdade: Uma Jornada de Nostalgia

Sentado na praça de alimentação da faculdade onde concluí meu curso de Sistemas de Informação em 2008, sou tomado por uma onda de nostalgia. O ambiente ao meu redor, embora familiar, agora carrega um peso diferente: o de um tempo que se foi, mas que continua a reverberar em minha memória. Cada canto, cada mesa, traz à tona recordações de momentos que, mesmo vividos há mais de uma década, permanecem vívidos, quase como se fossem ontem.

A faculdade foi, sem dúvida, um dos períodos mais marcantes de minha vida. Foram quatro anos intensos, com aulas à noite, de segunda a sexta e, ocasionalmente, aos sábados. No início das tardes, já começava a preparação para as aulas: revisar conteúdos, preparar apresentações ou concluir trabalhos que seriam entregues naquele mesmo dia. Ao cair da noite, a rotina mudava. Os corredores enchiam-se de estudantes com olhares determinados, alguns carregando livros, outros discutindo os últimos ajustes de um projeto em grupo.

As refeições, nesses dias, muitas vezes se resumiam a lanches rápidos antes do início das aulas ou nos intervalos curtos entre uma disciplina e outra. A praça de alimentação, então, era ponto de encontro para recarregar as energias e compartilhar experiências. Nesses momentos, conversávamos sobre as aulas, sobre as metas para o futuro e, claro, sobre as dificuldades e pressões que a vida universitária impunha.

Lembro-me com carinho dos professores que cruzaram meu caminho. Muitos deles eram mais que meros transmissores de conhecimento; foram mentores e guias, pessoas que inspiravam através de seu exemplo e dedicação. Alguns eram mais rígidos, desafiando-nos a pensar criticamente e a buscar soluções inovadoras. Outros eram mais acessíveis, sempre dispostos a uma boa conversa sobre a carreira ou sobre as tendências do mercado. Foi com eles que aprendi a importância de manter a mente aberta e a curiosidade viva, lições que carrego até hoje.

Os colegas de classe também desempenharam um papel essencial. Eram cúmplices nas noites de estudo, nas apresentações em grupo e nos debates calorosos sobre os mais diversos temas. Cada um trazia sua bagagem, suas experiências, e isso tornava as interações ainda mais ricas. Criamos laços que, em muitos casos, transcenderam os muros da faculdade e se estenderam para a vida profissional e pessoal.

Hoje, ao revisitar este espaço, sou tomado por uma mistura de saudade e gratidão. A nostalgia não é apenas pelo que vivi, mas pelo impacto que essa experiência teve em minha jornada. A faculdade foi um lugar onde aprendi muito mais do que o conteúdo das disciplinas; foi um lugar de crescimento, de desafios e de descobertas sobre mim mesmo.

Enquanto vejo os atuais estudantes seguindo suas rotinas, me dou conta de como essa fase, apesar de intensa, é preciosa. Ela molda não só profissionais, mas também indivíduos prontos para enfrentar o mundo. E, mesmo com o passar dos anos, essas memórias continuam a ser uma parte vital da minha história.

Artigo escrito por AI com base nos meus relatos sobre o lugar.

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Velho Novo Mundo

Olá, velho novo mundo!

Seja bem vindo ao velho, porém nova maneira de ver o mundo.

Mundo este que passou por diversas transformações depois de uma pandemia sem precedentes que rapidamente matou milhares de pessoas ao redor do planeta. Que fez diversos países se unirem em uma corrida louca em busca de uma vacina para tal COVID-19 (nome dado ao novo coronavírus descoberto no final de 2019 em Wuhan, uma cidade da China).

Hoje em dia não podemos abraçar, nem muito menos um aperto de mão, como forma de cumprimento, um beijo como forma de carinho, nada disso é mais permitido. Ao invés disso utilizamos apenas um aceno de longe (no mínimo há 2 metros de distância). É o que passamos a chamar de distanciamento social.

Fomos obrigados a nos afastar das pessoas, principalmente aquelas que fazem parte do grupo de risco, tudo para proteger não somente eles, mas a nós mesmos desse tal vírus.

Sentimos saudades das pequenas coisas, da liberdade de poder ir à porta de casa sem necessitar usarmos mascaras e passar álcool em gel o tempo todo. Ir a um cinema, um parque, uma praça, uma boa conversa em uma roda de amigos, festas de aniversário, despedidas de solteiro, casamentos e etc.

Em alguns lugares no mundo as crianças estão voltando às escolas, mas tem que manter a distância do coleguinha, já em outros lugares nem as escolas podem retornar ao normal. As que têm condições estão estudando em casa, através da internet na modalidade EAD, onde muitas das escolas não estavam preparadas para este tipo de ensino e tiveram que se adaptar. Quando digo os que têm condições de estudar dessa forma, me refiro àquelas crianças em que os pais têm condições de ter internet, um computador ou celular para isto, e sabemos que uma boa parte da população não tem.

Vou escrevendo aqui diante das noticias de que mais de 100 tipos de vacinas começam a ser testadas e com isso um sopro de esperança de que tudo volte a ser como antes, porém dando mais valor às pequenas coisas da vida, e espero que a humanidade com um pouco mais de amor e empatia para com seu próximo e que a solidariedade não seja vista somente em tempos como este em que vivemos, mas que possa ser algo real na vida das pessoas.

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